O Retratos de Artista não seria possível sem o apoio dos parceiros e os agradece por isso: primeiro o Fundo Municipal de Incentivo à Cultura, que garantiu o financiamento das atividades. E também os importantíssimos companheiros de jornada da TV UFMG/Cedecom, Centro Cultural da UFMG e Centro Acadêmico de Ciências Sociais (Cacs). E um agradecimento ao CentoeQuatro que recebeu e deu suporte às nossas ações.
Obrigado a todos e até a próxima!
Singelas flores
Mariana Speziali, de 12 anos, encantou a todos
que foram ao Retratos de Artista ontem ao se dirigir ao microfone para pedir ao
maestro uma ajuda. Ela queria tocar no mesmo palco da Orquestra Sinfônica de
Minas, como havia acontecido em um projeto que mostrava jovens talentos da música.
Mariana toca violino desde os 8 anos. O maestro disse que não podia atender
àquele pedido, mas deu um incentivo a ela:
“Você tem uma estrada pela frente,
a estrada que eu tive. Te digo que é uma estrada muito bonita, que vai te dar
muito prazer. A música tem o poder de fazer você chorar de alegria, de saudade.
E nosso papel é esse. Se a gente conseguir emocionar uma pessoa já valeu a
pena. Não desista. Acredite no seu valor.” E era aniversário dela!
Fazemos uma saudação carinhosa às
duas, Mariana e Luiza, que representam aqui todo o público que prestigiou o
Retratos de Artista: Molduras do Pensamento de 2014.
Muito obrigada!
Boa prosa com Roberto Tibiriçá encerrou série de conversas de 2014
A avó era pianista, os pais
apreciadores de música clássica. Aos três anos, ele ganhou de presente um
pianinho, prenúncio. Aos 8, a avó o levou a um concerto da pianista Guiomar de
Novaes. O barraram por não estar de gravata. O menino Roberto Tibiriçá
agradeceu no íntimo a negativa porque achou que o programa seria chato, “adulto”.
Mas o desígnio era forte. Alguém jogou uma gravata na sua mão. A brincadeira
ficou séria. “Sentei na terceira fila. Fui ouvindo bem de perto, adorando. Não conseguia
não me ligar àquela música. Foi um divisor de águas. Passei o dia seguinte inteiro
ligando para a casa da Guiomar Novaes. Queria estudar piano com ela.” A pianista
recomendou uma professora, Dinora de Carvalho e o caminho seguiu por aí com
estudos e uma paixão certeira por aquela área que o fez abandonar a escola aos
16 anos para seguir o rumo da música.
Muitas outras histórias se
sucederam e foram confirmando para o maestro seu caminho. A música na sua vida
e o universo que circunda essa expressão artística foram tema da conversa do
maestro Roberto Tibiriçá com o jornalista João Luiz Sampaio, do jornal O Estado
de São Paulo. Ao final, o público presente pode conversar com o maestro.
Registros de uma noite agradável
de conversa com Roberto Tibiriçá
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