Boa prosa com Roberto Tibiriçá encerrou série de conversas de 2014



A avó era pianista, os pais apreciadores de música clássica. Aos três anos, ele ganhou de presente um pianinho, prenúncio. Aos 8, a avó o levou a um concerto da pianista Guiomar de Novaes. O barraram por não estar de gravata. O menino Roberto Tibiriçá agradeceu no íntimo a negativa porque achou que o programa seria chato, “adulto”. Mas o desígnio era forte. Alguém jogou uma gravata na sua mão. A brincadeira ficou séria. “Sentei na terceira fila. Fui ouvindo bem de perto, adorando. Não conseguia não me ligar àquela música. Foi um divisor de águas. Passei o dia seguinte inteiro ligando para a casa da Guiomar Novaes. Queria estudar piano com ela.” A pianista recomendou uma professora, Dinora de Carvalho e o caminho seguiu por aí com estudos e uma paixão certeira por aquela área que o fez abandonar a escola aos 16 anos para seguir o rumo da música.

Muitas outras histórias se sucederam e foram confirmando para o maestro seu caminho. A música na sua vida e o universo que circunda essa expressão artística foram tema da conversa do maestro Roberto Tibiriçá com o jornalista João Luiz Sampaio, do jornal O Estado de São Paulo. Ao final, o público presente pode conversar com o maestro.


Registros de uma noite agradável de conversa com Roberto Tibiriçá







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