A avó era pianista, os pais
apreciadores de música clássica. Aos três anos, ele ganhou de presente um
pianinho, prenúncio. Aos 8, a avó o levou a um concerto da pianista Guiomar de
Novaes. O barraram por não estar de gravata. O menino Roberto Tibiriçá
agradeceu no íntimo a negativa porque achou que o programa seria chato, “adulto”.
Mas o desígnio era forte. Alguém jogou uma gravata na sua mão. A brincadeira
ficou séria. “Sentei na terceira fila. Fui ouvindo bem de perto, adorando. Não conseguia
não me ligar àquela música. Foi um divisor de águas. Passei o dia seguinte inteiro
ligando para a casa da Guiomar Novaes. Queria estudar piano com ela.” A pianista
recomendou uma professora, Dinora de Carvalho e o caminho seguiu por aí com
estudos e uma paixão certeira por aquela área que o fez abandonar a escola aos
16 anos para seguir o rumo da música.
Muitas outras histórias se
sucederam e foram confirmando para o maestro seu caminho. A música na sua vida
e o universo que circunda essa expressão artística foram tema da conversa do
maestro Roberto Tibiriçá com o jornalista João Luiz Sampaio, do jornal O Estado
de São Paulo. Ao final, o público presente pode conversar com o maestro.
Registros de uma noite agradável
de conversa com Roberto Tibiriçá
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